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A MUNDANÇA NA GRAFIA DO NOME ARARI

  • Foto do escritor: Adenildo Bezerra
    Adenildo Bezerra
  • 6 de jul.
  • 2 min de leitura
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Originalmente o nome ARARI era grafado com "Y" — "Arary". Essa forma antiga aparece em documentos históricos e registros oficiais dos séculos XVIII e XIX, como em mapas, decretos imperiais e relatos de viajantes.

A mudança da grafia "Arary" para "Arari" acompanhou um processo mais amplo de modernização e padronização ortográfica da língua portuguesa, que teve vários momentos ao longo da história, especialmente durante o período republicano no Brasil.


QUANDO OCORREU A MUDANÇA?


Não há um decreto específico que trate exclusivamente da mudança do nome de "Arary" para "Arari", mas essa alteração é atribuída ao processo de simplificação ortográfica promovido por reformas linguísticas brasileiras, em especial:


Reforma Ortográfica de 1943: promovida pela Academia Brasileira de Letras, estabeleceu regras mais consistentes para a escrita do português, eliminando o uso de letras tidas como arcaicas, como o "y", o "ph" (em lugar de "f") e o "th" (em lugar de "t"). A partir de então, nomes como "Arary" passaram a ser grafados como "Arari", em consonância com a nova norma culta da língua portuguesa.


EM RESUMO


A grafia antiga era "Arary", de uso comum nos séculos XVIII e XIX.

A mudança para "Arari" foi consolidada com a reforma ortográfica de 1943, embora o uso já estivesse em transição antes disso em documentos oficiais. Desde então, "Arari" passou a ser a forma oficial, moderna e padronizada do nome do município. Em tupi esse "i" significa rio, lago, água. Arari, portanto, significa "rio de araras" (Cantanhêde, 2024, p. 113). A título de informação, o nome Arari é comum no Brasil, sobretudo na região da Ilha de Marajó. Em 1853, o imperador Dom Pedro II criou o título nobiliárquico de Barão de Arary e o concedeu ao rico fazendeiro da Ilha de Marajó, Antônio Charmont. O título foi inspirado no Rio Arari, que fica localizado na grande ilha paraense.


REFERÊNCIAS


HEMEROTECA DIGITAL DA BN.

CANTANHÊDE, Washington. 1784 História de Vitória do Mearim. São Luís, 2024.

 
 
 

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 2017. Adenildo Bezerra. Todos os direitos autorais reservados. 

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